sábado, 13 de agosto de 2011

VII Colóquio Internacional Michel Foucault – PUC/SP. O Mesmo e o Outro. 50 anos de História da Loucura (1961-2011).

Faço essa pequena postagem apenas para divulgar uma atividade, da qual faço parte da comissão organizadora, e que acredito ser um acontecimento, como diria Foucault.

Entre os dias 24 e 27 de outubro acontecerá na PUC/SP o VII Colóquio Internacional Michel Foucault. O tema dessa edição será O Mesmo e o Outro. 50 Anos de História da Loucura.




Mas, para mim, 1961 continua e continuará sendo o ano em que se descobriu um verdadeiro grande filósofo. Eu já conhecia pelo menos dois que haviam sido meus colegas de estudos, Raymond Aron e Jean-Paul Sartre. Também não eram  indulgentes com relação a Foucault. Um dia, contudo, os três foram vistos juntos.  Era para apoiar, contra a morte, uma aventura sem fronteiras. (Georges Canguilhem)

            Tendo por mote central a comemoração do cinquentenário de História da loucura na idade clássica, o Departamento de Filosofia e o Programa de Estudos Pós-graduados em Filosofia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo propõem a realização do VII Colóquio Internacional Michel Foucault. O evento pretende dar continuidade a uma seqüência regular de Colóquios, realizados em várias instituições (USP, UERJ, UNICAMP, UFRGN, UFRJ) e fazer da “celebração” desta obra já cinquentenária um instrumento de interrogação e de abertura às questões do presente.
            A programação do evento está estruturada em conferências e comunicações. As conferências serão proferidas por professores convidados estrangeiros (Ècole Normale Superieure de Paris, Université de Bordeaux, Universidad Complutense de Madrid e Universidade de Lisboa). As comunicações serão organizadas em mesas redondas com professores brasileiros de várias universidades do país, vinculados a diferentes áreas do conhecimento (Filosofia, História, Educação, Ciências Sociais, Psicologia, Direito), configurando assim a natureza interdisciplinar do evento.

Para inscrições e mais informações consultem o site do Colóquio aqui. 


3 comentários:

  1. acho que vou colocar aqui o debate dos nossos twitter antes que se perca no mar da twittosfera!

    Célio: @IvandeSampaio agora até acho que fui muito duro no texto de Foucalt que critiquei. vejo que é um autor um pouco mais importante que pensei
    ...lembra? era sobre intelectuais clássicos e específicos. Vc disse que Foucalt não chamou os específicos de 2° categoria...
    ...continuo achando o exemplo dele da bomba atômica ruim. Agora posso resumir toda aquela minha crítica num tweet só assim:
    "Foucalt, vc acha q os intelectuais eram ouvidos, principalmente os clássicos antes da b. atômica. Mas acho que nunca foram."

    Ivan: @dedozuka Mas Celinho, para ele pouco importa se eles são ou não ouvidos... Os intelectuais não pautam a sociedade (...)
    Para Foucault o correto seria perguntar "o que em nossa sociedade nos faz produzi discursos como esse?"
    O importante é ver o que significa produzir saberes assim e qual o significado que eles tem nas práticas...
    Pode não ter nada a ver com o que efetivamente as teorias e os discursos produzidos falam...
    No fundo Celinho acho que não dá par olhar para os discursos dos "intelectuais' e ver se foram ou não ouvidos...
    Os intelectuais não são algo separado da sociedade. Eles fazem parte e seus discursos emergem (...)
    por que havia uma série de condições de possibilidades para sua manifestação. Logo eles não são ouvidos (...)
    Os discursos dos intelectuais são antes produzidos pela própria sociedade historicamente localizada.

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  2. E aproveitando para comentar: Foucault é um cara que fico com pé atrás de meter o pau... mas acabo metendo! Talvez eu precise rele-lo quando estiver com menos pré-"conceito" (mais difícil quando não foi nem o que me foi passado, foram minhas primeiras impressões... ai ai!).

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  3. Célio, boa iniciativa de resgatar nossa conversa no twitter.

    Abraço

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