tag:blogger.com,1999:blog-2408893985449007760.post8153993867834249122..comments2023-11-07T09:17:58.206+01:00Comments on O Desmontador de Verdades: A Irracionalidade de EstadoAnonymoushttp://www.blogger.com/profile/10894465099077702472noreply@blogger.comBlogger10125tag:blogger.com,1999:blog-2408893985449007760.post-47847323122005548922010-12-19T17:45:33.664+01:002010-12-19T17:45:33.664+01:00Oi, Ivan,
Acabo de ler um artigo do Pedro Serrano...Oi, Ivan,<br /><br />Acabo de ler um artigo do Pedro Serrano sobre a legalização das drogas, e me lembrei do seu texto.<br /><br />Muito obrigado pela honrosa menção ao meu post lá no blog do B&D! <br /><br />Acho que você demonstrou bem como a operação do Alemão não ajuda a combater o tráfico de drogas. Quanto à recuperação do domínio do território para o Estado... Um problema mais complexo, que vou deixar para comentar depois.<br /><br />Abraço,<br />João TelésforoAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2408893985449007760.post-45929695480630353832010-12-13T23:23:25.881+01:002010-12-13T23:23:25.881+01:00Por fim, uma critica ao liberalismo. O Estado obse...Por fim, uma critica ao liberalismo. O Estado observa o mercado politicamente, possuindo, portanto, uma concepção política da economia. Exigir que o Estado compreenda o mercado economicamente e que o faça sem privilegiar o aspecto político é exigir algo que vai além de suas capacidades (sendo assim, culpar exclusivamente o Estado, por tudo, parece ser um pouco simplista). Aos austríacos, que compreendem a 1a parte (observação do Estado) e ignoram completamente a 2a (simplismo da culpabilização exclusiva do Estado), resta esperar o fim do Estado. E acredito que cogitar algo assim significa esperar algo que não vai acontecer tão cedo.<br /><br />T+<br /><br />André IchiroAndré Ichirohttps://www.blogger.com/profile/14910474483125923700noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2408893985449007760.post-44600753996508722772010-12-13T23:15:46.179+01:002010-12-13T23:15:46.179+01:00Este comentário foi removido pelo autor.André Ichirohttps://www.blogger.com/profile/14910474483125923700noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2408893985449007760.post-53118575010592924112010-12-13T23:15:10.106+01:002010-12-13T23:15:10.106+01:00Assim sendo, o aumento do risco ocasiona corte de ...Assim sendo, o aumento do risco ocasiona corte de gastos, como, por exemplo, cortes nos negócios menos lucrativos (como a venda de certas drogas; como uma menor oferta de serviços de gás, bebidas etc que traficantes prestam; lembrando, ainda, que a busca por lucros e a desconfiança de traficantes com policiais, nesse período, pode levar alguns traficantes a diminuir despesas com autoproteção ao invés de aumentar o investimento nesse “setor” – acredito que ambas as coisas aconteceriam, já que possivelmente as taxas policiais de proteção devem estar mais caras e nem todos estariam dispostos a pagar o custo extra a toda a sua extensa lista de policiais, juízes, políticos, promotores e delegados) ou diminuição da qualidade dos produtos (que é conseqüência eventual da formação de oligopólios; drogas com menor pureza, por exemplo). <br />Finalmente, acho que a violência, na região especifica e a curto prazo, diminui (não sendo totalmente inútil ao que se, discursivamente, propõe; além disso, sobre “Aparentemente, servem apenas como estrutura de espetáculo para que se imagine que algo está sendo feito para solucionar os problemas atinentes ao tráfico de entorpecentes”, penso que “espetáculo“ é politicamente útil; é claro que essa diminuição a curto prazo possui, como custo, a discriminação). Em médio prazo a medida é inútil, e em longo prazo, como toda medida de curto prazo que se generaliza no tempo, é prejudicial (não sou contra todas as medidas de curto prazo; é claro que há problemas quando apenas elas são feitas).André Ichirohttps://www.blogger.com/profile/14910474483125923700noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2408893985449007760.post-47713761830665769982010-12-13T23:14:37.050+01:002010-12-13T23:14:37.050+01:00b) Um dos temas mais recorrentes das teses liberai...b) Um dos temas mais recorrentes das teses liberais é o tema da “proibição”. A teoria mais liberal que conheço, por exemplo, repudia tanto a idéia de legitimidade do uso da força da qual o Estado faz uso quanto a criação de regras proibitivas amparadas por tal força (principalmente se criam, artificialmente, oligopólios ou monopólios, permitindo a manteneção forçada – já que privilegiada pelo Estado – de economias de escala; essa artificialidade, segundo a tese liberal, destrói riqueza – no caso, a proibição apenas criminaliza certos indivíduos ao invés de gerar empregos, pagamentos etc, e, ao invés de evitar a atividade, apenas torna seus efeitos nocivos). Talvez você pudesse ter explorado um pouco mais a critica liberal ao Direito (por exemplo: alguns austríacos gostam de, ao invés de usar o vocábulo "Direito", falar, em tom de paródia, no "mecanismo totalitário de destruição de liberdade e riqueza"). <br />A segunda parte das criticas. Nem todas as drogas podem ser classificadas como inelásticas, principalmente levando em consideração certas classificações de consumidores. Viciados em crack, cocaína e cola tentarão adquirir estes produtos mesmo com alterações nos preços; mas usuários eventuais de cocaína, haxixe, maconha e sintéticos, não (exatamente pelo uso “recreativo”; playboys consumidores pagarão até um certo limite, depois substituirão por álcool, por exemplo, ou por “drogas de farmácia”; camadas com menor renda possivelmente deixarão de consumir por certo tempo, dado que obviamente nem todos pagarão o preço extra e nem todos cometerão crimes para obter tais produtos); assim sendo, “O que quero salientar é que estratégias dessa complexidade só passam a ser possíveis nesse cenário de oligopólio do trafico”; no caso, acredito que apenas viciados poderiam ser amplamente onerados, já que “playboys” os quais sejam consumidores habituais só poderiam sê-lo até um certo limite. É preciso lembrar, também, que, generalizando esse caso especifico, temos que oligopólios diminuem a complexidade das estratégias de mercado em comparação com situações de concorrência não artificial e, conseqüentemente, há prejuízo a todos os consumidores.André Ichirohttps://www.blogger.com/profile/14910474483125923700noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2408893985449007760.post-85848515271913037512010-12-13T23:14:00.398+01:002010-12-13T23:14:00.398+01:00Iniciativa interessante (parece bom não deixar uma...Iniciativa interessante (parece bom não deixar uma teoria útil de lado por ser contra a “análise liberal”). Deixando os elogios de lado, tenho uma ou outra critica. <br />A primeira é sobre ter chamado a análise de análise liberal. a) Como a maioria das grandes teorias econômicas está integrada com teorias psicológicas, acho que faltou inserir as explicações sócio-psicológicas pertinentes ao liberalismo que identifiquem as razões para o tráfico (discordo, então, do colega aí de cima, já que “como ela é, antes de mais nada, produzida e, sobretudo, porque essa demanda em específico é produzida” não é algo além da explicação liberal – apenas o post não fez uso das explicações liberais sócio-psicológicas para responder esta questão; é preciso ampliar a idéia que “Nesse sentido, uma política, dentro dessa razão de Estado liberal, é julgada como funcional ou não por meio de critérios “mercadológicos” de eficiência econômica” – já que, antes de tudo, há uma questão de sócio-psicologia e filosofia liberal, a qual funda concepções “mercadológicas”. Acredito que para um austríaco, por exemplo, as “estruturas precárias e irregulares das comunidades em grandes cidades como o Rio” não gera as “demandas (negligenciadas pelo Estado) que o tráfico manejou suprir de forma a atender seus próprios interesses”; de forma ultra-concisa, desejos geram estas demandas, o Estado torna o atendimento a estas demandas uma destruição de riquezas e, conseqüentemente, a desigualdade econômica admitida no capitalismo austríaco corrompe-se em uma desigualdade que têm em um dos pólos a miséria.André Ichirohttps://www.blogger.com/profile/14910474483125923700noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2408893985449007760.post-23548099166022785302010-12-08T19:37:14.284+01:002010-12-08T19:37:14.284+01:00Muitissimo interessante o seu blog. Bom mesmo. Pos...Muitissimo interessante o seu blog. Bom mesmo. Post atualizadissimo.Estou aqui lhe convidando a visitar o meu blogue e se possivel seguirmos juntos por eles. Estarei grato esperando por voce lá<br />Abraços de verdadeJosé María Souza Costahttps://www.blogger.com/profile/06045566244764095438noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2408893985449007760.post-75797191977082188222010-12-06T12:12:30.541+01:002010-12-06T12:12:30.541+01:00Debate difícil, até por que no caso das Olimpíadas...Debate difícil, até por que no caso das Olimpíadas e da Copa muito pouco foi debatido na famigerada grande mídia quando viramos sede destes eventos, só quem questionou foi o Kfoury e isso reverbera também na forma que o caos pelo qual o Rio de Janeiro foi tomado nas semanas anteriores. Querendo ou não a cobertura chinfrim que temos em geral contribui e muito para o que vemos hoje de demonstração de solidariedade há algumas coisas admissíveis, é o tipo: no Haiti não pode, mas na nossa cozinha pode...<br /><br />É de uma tamanha hipocrisia, uma pena o debate ter sido tão escamoteado por diversos setores da comunicação, agora vamos ver como se segue a repercussão depois que o Cabral se pronunciou favorável a legalização das drogas leves.<br /><br />LukaAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2408893985449007760.post-8871552375651848992010-12-06T02:14:06.047+01:002010-12-06T02:14:06.047+01:00Disse tudo que precisa ser dito dentro de uma pers...Disse tudo que precisa ser dito dentro de uma perspectiva econômica. Um grande abraço,<br /><br /> Mário FlechaAnonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-2408893985449007760.post-61305175559277595422010-12-05T20:58:02.118+01:002010-12-05T20:58:02.118+01:00Ivan,
Sim, é isso. O problema é que se a questão ...<b>Ivan</b>,<br /><br />Sim, é isso. O problema é que se a questão do vício em drogas pudesse ser enfrentada pela singela eliminação do tráfico pelo Estado, ainda assim, isso não se operaria por um confronto nesses moldes - mas talvez por operações de inteligência, especialmente no que concerne à lavagem de dinheiro. Para além da análise liberal, a questão não é nem a existência da demanda em si, mas <i>como</i> ela é, antes de mais nada, produzida e, sobretudo, <i>porque</i> essa demanda em específico é produzida. Em outras palavras, não, a proibição legal não neutralizará essa realidade e, não, mesmo dentro dessa lógica, essa operação, para além de toda pirotecnia, é um equívoco. Sobre o último ponto, ele é tão flagrante que eu o tomo como uma mera justificativa para legitimar a missão: O que está em jogo aqui é luta por domínio territorial, especificamente de um território tido por inútil, mas que com a iminência das Olimpíadas e da Copa do Mundo, isso se torna um problema para o sistema. É um quadro grave que denuncia o estado de emergência em que nos encontramos.<br /><br />abraçosHugo Albuquerquehttps://www.blogger.com/profile/13976272751425853150noreply@blogger.com